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Direito e arte: confira artigo que analisa o filme “Como nossos pais” na Revista Científica do IBDFAM
Filmes e outros meios de arte audiovisual conseguem reproduzir e transmitir vários tipos de mensagens para o público em geral, com uma linguagem bastante didática e atraente. Isso também ocorre com assuntos que requerem um pouco mais de profundidade, como é o caso do Direito das Famílias e Sucessões.
Um desses exemplos é o filme “Como nossos pais”, título também do artigo escrito pela advogada e presidente da Comissão de Direito e Arte do Instituto Brasileiro de Direito de Família - IBDFAM, Fernanda Barretto, que é um dos destaques da edição 26 da Revista IBDFAM - Famílias e Sucessões.
O filme "Como nossos pais" foi um dos grandes destaques do cinema brasileiro em 2017. Dirigido por Laís Bodanzky, conta a história de Rosa (Maria Ribeiro), uma mulher de 38 anos que se encontra em uma fase de sua vida marcada por conflitos pessoais e geracionais, ao mesmo tempo que precisa desenvolver sua habilidade como mãe, a relação com a própria mãe e demais relacionamentos. O elenco ainda conta com nomes, como Clarisse Abujamra, Paulo Vilhena, Felipe Rocha e Herson Capri.
De acordo com Fernanda Barretto, o filme é um verdadeiro mergulho em temas afetos à seara familiarista, tais como a infidelidade conjugal, as revisões contemporâneas que os papéis do homem/pai e mulher/mãe vêm sofrendo no âmbito da família e a possível coexistência de vínculos parentais de origem diversa, como a biológica e a afetiva. Por isso a importância do artigo analisando os fatos retratados na obra.
“São muitos os temas abordados no filme que ganham contornos insuspeitos, mais sensíveis e que dialogam diretamente com experiências já vividas pelo espectador, ou enfrentadas pelo profissional que milita com o direito das Famílias e Sucessões”, afirma sobre a obra.
Outro ponto de destaque sobre o filme que é citado no artigo são os dilemas da mulher contemporânea na sociedade atual, que a advogada diz ser transmitido de forma bastante realística, com a retratação dos medos, anseios, culpas e frutos, em grande medida, da intensa pressão à qual ela é diuturnamente submetida.
Para a presidente da Comissão de Direito e Arte do IBDFAM, o cinema presta muitos serviços ao direito ao traduzir, numa linguagem mais acessível e atraente, grandes temas jurídicos de diversas áreas. E o direito retribui fornecendo farto material que serve de inspiração à dramaturgia cinematográfica.
“Filmes como ‘Como nossos pais’ se mostram um excelente veículo para popularizar e suscitar debates jurídicos, para revelar aspectos mais sutis de questões familiaristas e para sensibilizar e provocar o espectador a lançar outros olhares para esses temas”, finaliza a advogada.
A 26ª edição da Revista Científica do IBDFAM está disponível para os assinantes da publicação. Assine agora e confira o conteúdo completo desse e de outros artigos sobre Direito de Família e Sucessões.
Atendimento à imprensa: ascom@ibdfam.org.br