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“Quem sabe o seu coração também acelere ao ver um deles”
“Fomos ao Fórum e avisamos que encontramos nosso filho. Era menino e tinha 12 anos de idade”, diz a administradora de empresa, Ana Kely Linhares Rangel, 40 anos, sobre o momento em que decidiu adotar. Ela e o marido, Lúcio Antônio Costa de Araújo, nunca vão se esquecer daquele momento. Eles vivem no Rio de Janeiro e são pais do Patrick.
“Demos entrada na habilitação em 2015, quando definimos nosso perfil de busca por um menino entre zero e cinco anos como o ideal”, contam. Eles foram informados de que teriam que participar de, ao menos, cinco reuniões com um grupo de apoio à adoção, além de visitarem um abrigo.
Assim fizeram. Após as reuniões, Ana e Lúcio partiram para a visita ao abrigo Cely Campello, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, onde haveriam apenas crianças um pouco maiores e adolescentes. “Era um domingo chuvoso, havíamos trabalhado no dia anterior e estávamos exaustos, quase desistimos”, relembra a mãe.
Mas eles foram. Ao chegarem ao local, os dois conheceram as crianças, mas uma chamou mais a atenção. “Ele estava no canto, ‘namorando’ um refrigerante que tínhamos levado. Meu marido pediu para conversar com ele e, após algumas horas, já começamos a buscar por informações sobre uma possível adoção”.
O casal voltou ao abrigo no dia seguinte, para reforçar o interesse em adotar Patrick. “Além disso, também fomos ao Fórum de Justiça. Simplesmente nos apaixonamos pelo seu olhar alegre e seu rosto lindo. Do dia em que o conhecemos, até ele vir para casa, foram apenas dois meses”, contam.
Ana e Lúcio dizem que o projeto Abrigo de Portas Abertas permite que os casais tenham a oportunidade de ver de perto a realidade das crianças. “Quem sabe o seu coração também acelere ao ver um deles, assim como aconteceu comigo e meu marido”, diz Ana.
Além disso, eles explicam que, não fosse o projeto, possivelmente ainda estariam na fase de habilitação, pois a maioria dos casais que participaram das reuniões de grupo com eles, ainda está lidando com as fases do processo de adoção.
Lúcio, Ana e o filho Patrick
Foto: Divulgação
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